E também alguns mini contos prodigiosos

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sobre o cagar (ou breve introdução à problemática axiomática da libertação dos instintos primário – Eh!Eh! Não sei porquê gosto destas palavras difíceis! Fazem-me parecer inteligente!)

Ora o que se me oferece dizer ou escrever sobre o cagar?! “Cagar é fixe o fodido é limpar o cu!” Por acaso não fui eu que inventei esta mas subscrevo completamente. É o que sinto. Pelo menos quando cago! Eh!Eh! Mas dissecando tão nobre e erudita expressão - apesar da linguagem vernacular que pode eventualmente ferir algumas susceptibilidades mais susceptibilizáveis pois provavelmente nunca cagaram – porque é então tão fixe cagar? Às vezes quando tou a cagar ponho-me a pensar nisso. E a conclusão a que muitas vezes chego (pois depende se me soube bem ou não) é que cagar é fixe porque nos estamos precisamente a cagar! Isto claro se não tivermos nenhum problema em cagar ou no cagar! “É aquela sensação de absorção ao contrário!” - Esta expressão também não é minha! Eu até punha o nome dos autores destas pérolas de sabedoria entre parêntesis mas não sei quem foi que chegou a tão sapientes conclusões! - É um momento só nosso em que nos libertamos de tudo o que não nos é necessário! Estamos connosco e para nós! Um dos eufemismos que mais gosto de utilizar quando vou cagar é: “Vou ali fazer uma coisa que mais ninguém pode fazer por mim e já venho!” e com isto digo tudo no que respeita ao cagar, porque posso estar a dizer tudo no que respeita a muitas outras coisas. Na hierarquia dos instintos (necessidades - que eu estudei economia! Ora essa!) encontram-se vários ao mesmo nível e para os quais o eufemismo utilizado assenta que nem uma luva! Ah já agora para os mais susceptíveis, que conseguiram chegar até aqui, podemos sempre utilizar uma linguagem mais elaborada do tipo: “Obrar é quase sempre um prazer o que me faz uma certa impressão é a chatice de limpar o ânus!” ou “Gosto bastante de fazer as fezes o que por vezes me desgosta em tão para mim querido processo é ter que fazer face aos eventuais resquícios provocados por tão ditosa produção”. Mas como facilmente se pode verificar não é uma linguagem eficiente. Se o vernáculo foi inventado por alguma razão foi. Eu quanto a mim, é uma sintetização! Digamos que uma aproximação à eficácia da matemática!

Bem! Estou a partir do pressuposto que toda a gente gosta de cagar - se não gostam deviam gostar e alegrar-se porque é sinal de boa saúde a não ser que façam demasiadas vezes merda! Eh!Eh! – e que, pelo menos a maioria, não gosta de limpar o cu! Por isso é que no título falei em problemática axiomática! Que isto eu não uso as palavras só por utilizar! Sei muito bem o que estou a fazer! Eh!Eh! Pronto sei mais ou menos! Ainda não estou a ver bem onde esta conversa vai parar mas a algum sítio irá dar! Como agora já se utiliza o computador e não o papel, pelo menos para limpar o cu já não vai servir! O que é muito bom porque provavelmente, e por uma questão de principio, se eu não gostar do desenrolar da conversa e estivesse a utilizar papel lá teria que o utilizar para limpar o dito cujo! E se já de si é chato então com papel sem ser de higiénico é que era mesmo fodido! Gosto desta expressão: “o dito cujo!”! Outro eufemismo! No que trata dos princípios básicos do ser humano é só eufemismos! Mas gosto da expressão porque quando a utilizamos até parece que estamos a falar outra língua! Ou a dizer outra coisa! Como se não quiséssemos que o interlocutor percebesse o que estamos precisamente a dizer! Imaginando que o interlocutor não percebia o que estávamos a dizer então para o que o estávamos a dizer? Mas por outro lado, se o interlocutor percebe perfeitamente o que estamos a dizer, porque que não então a hombridade de assumir o que dizemos e utilizar a eficácia da linguagem vernacular que melhor descreve o que precisamente pretendemos dizer? Isto claro quando se impõe a utilização da dita cuja! Eh!eh! Ainda não tenho a certeza se acabei de fazer um trocadilho ou qualquer coisa do género, que eu não sou muito entendido nestas técnicas!

Retomando então o axioma: “ Cagar é fixe o fodido é limpar o cu!”, já chegamos a várias conclusões sobre como fixe é cagar e muito poucas sobre como fodido é limpar o cu! Mas ainda me vou prender um pouco mais na primeira parte deste meu axioma! Que isto tudo acaba por ser relativo e agora estou na dúvida se é realmente um axioma ou não. Mas como estou a falar de merda se é axioma ou não provavelmente também não é importante. Depois, eventualmente, logo me prendo na segunda parte - mas espero que pouco porque acaba por ser fodido eh!eh!. O que nos dá então mais prazer em cagar? Sabermos que o organismo funciona e se cagamos estamos vivos? Do tipo cago logo existo!? Estarmos num daqueles raros momentos de comunhão com o nosso corpo em que se nos desperta a consciência da matéria orgânica que nós somos e de quem por vezes nos esquecemos como se não fossemos? - O que, suponho, poderá conferir a possibilidade da existência de uma alma! Se nos esquecemos do corpo é porque então temos algo mais importante com que nos preocupar… Mas isso fica para uma outra erudição minha eh!eh!. Estarmos sós!? Supostamente! Há pessoa que podem gostar de companhia mas isso já sai do âmbito desta análise e portanto não tenho nada a ver com o que cada um faz quando caga eh!eh! – Há os que só pensam, os que lêem, os que fumam, os que trabalham no computador ou utilizam o telemóvel etc.. Eu pessoalmente gosto de ler e fazer o sudoku!. Mas retomando o estar só! Esse estar só é como que uma tomada de consciência do nosso ser? Tipo Ioga!? Eh!Eh! Agora até estava a fazer a analogia entra os mantras e o esgar ruidoso que o pessoal faz quando está de aperto! E por falar em aperto… não será então pura e simplesmente a sensação de alívio perante um aperto? Não sei! Mas ficam as questões no ar! E olhem que são questões pertinentes! Pois se cagamos ou devíamos cagar todos os dias então, sendo algo que recorrentemente fazemos, é importante! Eu pelo menos acho importante se não não me dava a este trabalho todo! Que isto de pensar sobre o cagar pode parecer simples mas não é eh!eh! Quantas pessoas é que afinal já falaram sobre merda? Muito poucas! Logo não tenho base ou referência bibliográfica!

Não menos importante é a problemática de limpar o cu! Aliás na minha opinião aí é que está precisamente o problema! O que confere afinal acidez a tão necessária prática? Não sei mais uma vez! O que sei é que não gosto! Por isso vou ver se me lembro de algumas guidelines e depois quem quiser dar-se ao trabalho de pensar sobre isso que pense! Um problema que se coloca é a inconveniência daqueles bocadinhos pequenos de papel que se prendem teimosamente onde não se deviam prender – e isto assumindo o benefício do papel higiénico. Por acaso agora pensando bem sobre isso o pessoal que fabrica papel higiénico é capaz de perceber um pouco sobre cagar! Pelo menos têm essa obrigação! E eu a dizer que não tinha referência bibliográfica! Se calhar até tenho e não sei! Bem mas agora já é tarde! Já comecei e não me apetece andar à procura de teorias que só falem de merda! Retomando… deixa cá ver … ah! A impressão! Não sei! Aquilo faz-me impressão! Deve ser porque não estamos preparados fisiologicamente para o papel… será que com ervas ou folhas é menos chato? Não sei e não estou a ver bem porque faz tamanha impressão! Talvez, e falando do ponto de vista puramente físico, porque o musculo (aquela parte mais sensível) estava a fazer um determinado tipo de movimento e habituou-se e agora de repente tem que fazer um movimento completamente novo e diferente? Sinceramente não sei! Pronto temos sempre o pessoal que prefere lavar o cu depois de cagar! Mas isso já são outras histórias. Eu pessoalmente nunca experimentei e não tenho vontade por isso não sou a pessoa mais indicada para falar sobre a dicotomia água/cu no pós-cagar. As guidlines não foram muitas mas também não me lembro de mais nenhumas! Acho que vou ter que pensar melhor sobre o assunto! Ou então cagar na cena! Eh!eh! Este tema por acaso dá quase possibilidades infinitas de duplos ou triplos sentido. Mais outro ponto a favor da linguagem vernacular. Não sei! Acho que vou criar um grupo no Facebook: “Grupo a favor da inclusão da linguagem vernacular no dicionário da língua portuguesa para as famílias, as empresas e o Estado poderem aproveitar o advento da eficácia da sua utilização e contribuirmos todos juntos para o aumento da eficiência de Portugal e sua subsequente subida na cadeia de valor e competitividade internacional para que os dividendos daí retirados permitam uma melhor repartição da riqueza e uma subida no rating internacional e paguemos menos de prestação da casa e sobre mais para bebermos umas minis” eh!eh! Muito jogo hem?! Não é fácil!

E agora mais um sonetezito, desta vez sobre o cagar, que ando numa de aprender sonetos e tenho que os praticar!

Cagam o rei, a rainha, a bonita e o feio!
O padre e o presidente e até o mendigo!
Empenho por igual é necessário no arreio
das impurezas pendentes para desabrigo!

Se gostam ou não gostam? Eu acho que sim!
A tarefa tão necessária ao menos que haja gosto!
Mas o cagar até nem é a parte mais ruim!
Limpar é que é o fodido para o cu assim exposto!

Como cagam não faço eu a mínima da ideia.
Nem certeza faço se com a mesma firmeza!
Se em sanita de ouro, no campo ou na areia

pouco importa pro cagar deles sua grandeza!
O que sei é que é bom a sensação desse alívio!
Já não gosto é do papel e do cu em seu convívio!

E pronto depois destas voltas todas acabei por inferir sobre o próprio axioma o que sinceramente não sei se faz dele um axioma ou se agora é que fez dele um axioma. Mas isso também não me interessa! O que interessa é que me diverti! E o que interessa ainda mais é que “cagar é fixe e o fodido é limpar o cu”!

Sem comentários:

Enviar um comentário